sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Caixa



Abrí uma caixinha de recordações.
Cartões, os de plástico, perdiam-se em meio aos de papel, cheios de dedicatórias vindas de amorosos amigos [alguns apenas aqueles que a gente descobre depois de um tempo, serem sazonais], irmãos e amores, alguns eternos.
Hoje a caixinha me fez lembrar de tempos em que tudo era mais fácil.
Em que a coragem de arriscar vinha fácil, trazida apenas por um suspiro longo, com dúvidas e medos sempre, mas quase... inconseqüente, como todo bom rompante deve ser.
Ao longo da vida, papéis podem ser rasgados e o plástico cria peso de chumbo, pode tornar-se fator complicador.
Mas hoje a caixa rosa, ao ser aberta, deixou sair um sopro de coragem guardado e muito fortificado pelo tempo de encubação. Uma caixa de Pandora, às avessas.
Uma vontade de criar novas caixas, cheias de lembranças simples, felizes, mesmo quando terminadas tristemente.
O sorriso que nascia, a cada remexida, prova que tudo, tudo valeu.
Um sopro de possibilidades. Novas caixas que esperam ser preenchidas, porque nesta, em especial, não há mais espaço, e tem coisas, que a gente não pode jogar fora. Porque é ensinamento.

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posted by UMA MENINA DE FAMÍLIA at 10:12 PM, |

2 Comments:

Legal isso, Dani.
Espero q tenha novas e otimas emoçoes, queremos muito isso. Bjao querida
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